«Num mundo como aquele em que vivemos, a poesia é, quase fatalmente,
uma forma de resistência. Resistência à hegemonia de outros géneros
literários ou (sub)produtos culturais, que a remete para uma quase
invisibilidade, mas também resistência à massificação, ao espectáculo
pseudo-cultural e à degradação quotidiana do verbo.
A poesia, como toda a arte, é ainda uma forma de resistência à morte, à monotonia, à insipidez dos dias e das palavras.»
Manuel de Freitas
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